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Estado e Boa Sociedade: elementos da concepção política do comunitarismo liberal
In: Revista Direito e Práxis: Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Band 15, Heft 2
ISSN: 2179-8966
Resumo Em meio à crise das ideologias e concepções tradicionais sobre o Estado, o comunitarismo liberal desenvolve uma abordagem política original. Sua proposta central é que uma boa sociedade requer um equilíbrio entre Estado, comunidade e mercado, rejeitando tanto o Estado mínimo quanto o estado-centrismo. No trabalho do sociólogo Amitai Etzioni, encontra-se a formulação política mais sistemática do pensamento comunitário. O presente texto busca responder a questão: que elementos são centrais na teoria comunitarista liberal na abordagem do papel do Estado e suas relações com a comunidade e o mercado nas sociedades contemporâneas? Segundo se expõe, os aspectos que distinguem a formulação comunitarista são: (i) a análise empírica do Estado tem como referência ético-política o conceito de boa sociedade; (ii) a democracia requer um Estado responsivo, sensível à voz das comunidades; (iii) ao contrário da política de neutralidade, o Estado está comprometido com um conjunto limitado de valores nucleares; (iv) o Estado cumpre funções fundamentais, mas, seja forte ou fraco, suas funções são sempre limitadas; (v) a satisfação das necessidades coletivas e do bem comum requer um equilíbrio entre Estado, comunidade e mercado; (vi) garantir a paz nas relações internacionais demanda a perspectiva da segurança básica, tendo a comunidade política global como horizonte. A teoria comunitarista, que se apresenta politicamente como uma terceira via, traz contribuições relevantes para compreender os dilemas atuais do Estado e examinar as perspectivas futuras. A técnica de pesquisa é bibliográfica.
Condicionantes e diretrizes de políticas públicas: um enfoque comunitarista da transformação social
In: Revista Brasileira de Políticas Públicas: Brazilian journal of public policy, Band 6, Heft 3
ISSN: 2236-1677
O artigo apresenta contribuições da teoria comunitarista ao debate sobre a capacidade das políticas públicas produzirem real transformação social, uma questão central ao debate político atual, marcado pelo ceticismo acerca da potência transformadora da política. Inicialmente o texto explana as condições da guiabilidade de sistemas sociais e de eficácia das políticas sob o enfoque da teoria da orientação ativa, formulada por Amitai Etzioni, em um viés alternativo ao racionalismo e ao incrementalismo. Após, sumariza um elenco de diretrizes formuladas por autores comunitaristas para nortear e conferir sentido democrático e humanístico às políticas. O texto conclui que as contribuições comunitaristas, caracterizadas por uma perspectiva realista, são relevantes tanto no plano analítico (análise de políticas) quanto no plano da ação (planejamento e implementação). O método é dedutivo e a técnica de pesquisa é bibliográfica.
Comunitarismo e Capital Social: convergências
In: Revista debates: revista de ciências sociais, Band 9, Heft 2, S. 55
ISSN: 1982-5269
O paradigma comunitarista, na formulação de Amitai Etzioni, tem como uma de suas teses centrais o equilíbrio entre Estado, comunidade e mercado. O problema que conduz a presente investigação é se o paradigma comunitarista constitui uma moldura conceitual condizente com os pressupostos das teorias do capital social. A resposta é positiva, ao considerar que a tese do equilíbrio das três esferas recusa a ênfase unilateral na força coercitiva do Estado ou na auto regulação do mercado e confere papel central à comunidade como espaço de criação e recriação dos valores que orientam a vida em sociedade. O método é dedutivo e a técnica de pesquisa é bibliográfica.
Comunidade e comunitarismo: considerações sobre a inovação da ordem sociopolítica
In: Ciências sociais UNISINOS: revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Band 47, Heft 3
ISSN: 2177-6229
Quais políticas para quais juventudes? / Which policies to which youth?
In: Revista Direito e Práxis: Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Band 5, Heft 8
ISSN: 2179-8966
As políticas públicas de educação do campo no Brasil e o espaço nelas reservado à pedagogia da alternância das maisons familiales rurales
In: Revista Brasileira de Políticas Públicas: Brazilian journal of public policy, Band 13, Heft 2
ISSN: 2236-1677
Resumo: Apresentamos no trabalho a seguinte hipótese: as políticas públicas brasileiras de Educação para o Campo estão (ou não) dando espaço à Pedagogia da Alternância originadas nas Maisons Familiales Rurales francesas. Para cumprir com a confirmação ou refutação da hipótese, apresentamos, através dos capítulos que em que se desdobram, os seguintes objetivos: primeiro, as principais características das políticas públicas de Educação do Campo (contrapondo-se a uma Educação no Campo, elitista); no segundo capítulo, tratamos de apresentar os principais aspectos da Pedagogia da Alternância (do CEFFAs), que parece ser um instrumento válido de melhoramento das políticas em questão. No tocante à metodologia, optamos pelo método de abordagem hipotético-dedutivo, com a coleta de dados quantificadores e qualificadores e quanto às técnicas, optamos pela bibliográfica e documental. A maior contribuição do trabalho residiria no fato de que a pesquisa trouxe relatos dos maiores interessados em boas políticas públicas de Educação do Campo.
Local self-governance in Antiquity and in the global South: theoretical and empirical insights from an interdisciplinary perspective
The nucleus of society is situated at the local level: in the village, the neighborhood, the city district. This is where a community first develops collective rules that are intended to ensure its continued existence. The contributors look at such configurations in geographical areas and time periods that lie outside of the modern Western world with its particular development of society and statehood: in Antiquity and in the Global South of the present. Here states tend to be weak, with obvious challenges and opportunities for local communities. How does governance in this context work? Scholars from various disciplines (Classics, Theology, Political Science, Sociology, Social Anthropology, Human Geography, Sinology) analyze different kinds of local arrangements in case studies, and they do so with a comparative approach. The sixteen papers examine the scope and spatial contingency of forms of self-governance; its legitimization and the collective identity of the groups behind them; the relations to different levels of state governance as well as to other local groups. Overall, this volume makes an interdisciplinary contribution to a better understanding of fundamental elements of local governance and statehood